quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Haicai de Joana

Não sei dança
Só sei pelejar
Mais não deixo de amar
***
Os verdes dos meus olhos
Enxergam o beija-flor
Beijando a flor.
***
16 anos de muito rancor
Momentos de muito amor
Vida de muito vigor.
***

Haicai de Cindy

Sou Cindy Macedo
Tenho 15 anos
Acordo bem cedo

***
Sou uma menina
que choro o dia inteiro
Choro em meu terreiro

***

Vou para a escola
Logo de manhã–
Só para jogar bola.

Textos Literários e Informativos

Textos Literários e Informativos
Hoje vivemos no mundo ao qual a diversidade cultural lingüística e imensa, no nosso dia-a-dia vimos textos de diversas classificações, ao passarmos por uma banca de jornal podemos presenciar as diversidades, como em uma revista podemos encontrar informações, entrevistas, opiniões, receitas, poesias entre outros.
Os texto literário podem ser encontrados em livro, revistas, cartões de comemorações, cartas e etc. E um texto que emprega poesia, conto ou crônica, tem o objetivo de emocionar e, para isso, emprega a língua com liberdade e beleza, utilizando-se do sentido conotativo ou metafórico das palavras.
As características são:
. a valorização da forma
· a reconstrução da linguagem
· a intangibilidade da organização lingüística
Já os textos informativos encontram geralmente em jornais, revistas, livro didáticos entre outros. Ele tem o objetivo de informa de forma culta, direta, citando fontes e deve conter todas as informações possíveis.  É semelhante a um texto dissertativo.
Haicai de Ludmila Gomes

Salvador

Nasci na terra da folia
Onde todo dia
é dia de alegria

Que saudades sinto de lá,
Choro, choro, choro,
quando fotos me fazem relembrar.

Autobiografia

Autobiografia de Ludmila Gomes

15 anos de hisória

Nasci em em 1994 na cidade de Salvador, Bahia,
Tenho orgulho de minha terra natal,
 sou pequena no tamanho mas grande no coração,
Amo a vida
e em um futuro próximo pretendo salvar muitas.
Sonhadora, sonho muito alto,
talvez seja pelo vício de ler,
ou simplesmente por acreditar que os meus sonhos vão se realizar,
muitas vezes não se realizam,
mas o que custa acreditar?
Amo nadar
porque a natação bate forte em meu coração,
minha grande paixão.
O escuro me assusta
porque nele há solidão,
Amigos nunca são demais,
por isso tem sempre lugar para mais um em meu coração.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Autobiografia de Joana

Meu nome é Joana Schuindt Meirelles, tenho 16 anos estudo no Mater Coeli, gosto de estudar biologia, acredito que vou ser medica mais não estou muito bem em química, meu hobby é a internet e a televisão, faço teatro na minha igreja e acho muito divertido, meu prato predileto e todo o tipo de massa, principalmente lasanha. Amo espanhol e pretendo fazer um intercambio na Espanha...
Beijinho essa é simplesmente eu...

Autobiografia


Meu nome é Cindy.Tenho 15 anos. Estudo no Instituto Católico de Educação e Cultura Mater Coeli. Estou no 1º ano do Ensino Médio. Gosto muito de Lasanha. Meu hobby é atuar e viver personagens que as pessoas não imaginam que eu possa ser,sempre surpreendendo a todos. Eu estudo muito as matérias Matemática, Química e Física. Elas são as matérias que mais me dedico nos tempos livres. Adoro a novela Caminho das Índias. Não tenho banda preferida, curto as músicas da hora e vivo todas elas no meu dia a dia. Danço Ballet e faço musculação às vezes. Essa sou eu!

domingo, 23 de agosto de 2009

Autores da Literatura de Cordel

ANTÔNIO TEODORO DOS SANTOS (O Poeta Garimpeiro), nasceu em Jaguarari, BA, em 24 de março de 1916, e faleceu em 23/10/1981, no em Senhor do Bonfim, BA, perto da sua cidade natal, Jaguarari, onde estava residindo desde 1979.  Antigo garimpeiro (de onde surgiu seu cognome), foi vendedor de folhetos de versos populares, além de poeta. Autor bastante fecundo, sua obra principal foi Vida e tragédia do Presidente Getúlio Vargas (publicado pela Editora Prelúdio), da qual se venderam 280 mil exemplares, e que mereceu uma análise especial do Prof. Raymond Cantel, diretor do Instituto de Estudos Portugueses e Brasileiros da Sorbonne, Paris. Teodoro foi o grande nome dos primórdios do cordel na Prelúdio, tendo sido autor de muitos sucessos lançados pela antecessora da Luzeiro.
Folhetos lançados pela Editora Luzeiro : A grandeza de São Paulo, João Soldado, o valente praça que meteu o diabo num saco, Maria Bonita a mulher cangaço, O encontro de Lampião com Dioguinho, O jogador na igreja, O Neto de José de Souza Leão, Piadas do Bocage.

APOLÔNIO ALVES DOS SANTOS nasceu em Serraria, PB, aos 20 de setembro de 1926. Em seus documentos, no entanto, consta como nascido em Guarabira-PB, cidade para onde foi levado e onde foi criado desde a infância por seus pais, Francisco Alves dos Santos e Antonia Maria da Conceição. Começou a escrever folhetos aos vinte anos. Seu primeiro romance foi Maria Cara de Pau e o Príncipe Gregoriano, que, não podendo publicar, vendeu a José Alves Pontes, lá mesmo em Guarabira. A venda se efetuou em 1948, mas o romance só foi impresso no ano deguinte. Em 1950, tentando melhorar de vida, foi para o Rio de Janeiro, onde trabalhou na construção civil como pedreiro ladrilheiro, e, em 1960, foi trabalhar na construção de Brasília, mas sempre escrevendo e vendendo seus folhetos. É dessa época sua obra A construção de Brasília e sua inauguração, que se esgotou pouco tempo depois de publicada. Em 1961, logo após a inauguração de Brasília, voltou ao Rio de Janeiro. Passou os últimos anos em Guarabira, Paraíba, vindo a falecer em 1998, em Campina Grande. já escreveu cerca de 120 folhetos, sendo os principais : O herói João Canguçu, Façanhas de Lampião. O aventureiro do Norte, Epitácio e Marina, O pau de arara valente, O pistoleiro da vila, Olegário e Albertina entre o crime e o amor e O noivo falso engenheiro.
Folhetos lançados pela Editora Luzeiro : A moça que se casou 14 vezes e continuou donzela, A morte de Leandro : saudades, O herói João Canguçu.

ARIEVALDO VIANA LIMA, poeta popular, radialista, ilustrador e publicitário, nasceu em Fazenda Ouro Preto, Quixeramobim-CE, aos 18 de setembro de 1967. Desde criança exercita sua verve poética, mas só começou a publicar sistematicamente os seus folhetos em 1999, quando lançou, juntamente com o poeta Pedro Paulo Paulino, uma caixa com 10 títulos chamada Coleção Cancão de Fogo. De 1988 a 1998 fez pequenas tiragens de seus folhetos em xerox, sistema bastante rudimentar, que foi completamente abolido pelo poeta após o lançamento da Coleção Cancão de Fogo. É o criador do Projeto ACORDA CORDEL na Sala de Aula, que utiliza a poesia popular na alfabetização de jovens e adultos, adotado pela Secretaria de Educação, Cultura e Desporto de Canindé-CE. Em 2000, foi eleito membro da ACADEMIA BRASILEIRA DE LITERATURA DE CORDEL, na qual ocupa a cadeira de nº 40, patronímica de João Melchíades Ferreira. Folhetos lançados pela Editora Luzeiro: O Príncipe Natan e o Cavalo Mandingueiro, Proezas de Broca da Silveira (com Pedro Paulo Paulino), O homem da vaca e o poder do infortúnio.

Temas abordados na Literatura de Cordel

Temas na Literatura de Cordel

São muitos e variados os temas encontrados no folheto de cordel. Alguns exemplos:

* História do ciclo do cangaço;
* Folhetos jornalísticos que falam de notícias regionais ou nacionais de grande repercussão e interesse geral;
* Bibliografias;
* Sátiras de cunho social ou sobre política e políticos;
* Desafios e pelejas entre grandes violeiros;
* Temas educativos ou de esclarecimento público, usados em campanhas de governos e prefeituras.

Como é apresentada a Literatura de Cordel


São livros impressos artesanalmente e ilustrados , às vezes, pelo próprio autor, que os vende também em romarias e outros locais públicos. Os próprios folhetos permitem verificar como é fácil produzi-los artesanalmente. Repare na técnica das ilustrações: são em preto-e-branco, em xilogravura – que consiste na confecção de matrizes em tacos de madeira esculpidos. A feitura de livros artesanais é um bom começo para gerar condições, na comunidade, à produção e circulação de textos.

Cidades de maior produção da Literatura Cordel


No Brasil, a literatura de cordel é produção típica do Nordeste, sobretudo nos estados de Pernambuco, da Paraíba, do Rio Grande do Norte e do Ceará. Costumava ser vendida em mercados e feiras pelos próprios autores. Hoje também se faz presente em outros Estados, como Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo. O cordel hoje é vendido em feiras culturais, casas de cultura, livrarias e nas apresentações dos cordelistas

Nome dado a expressão Literária


 


 



 
A história da literatura de cordel começa com o romanceiro luso-espanhol da Idade Média e do Renascimento. O nome cordel está ligado à forma de comercialização desses folhetos em Portugal, onde eram pendurados em cordões, lá chamados de cordéis. Inicialmente, eles também continham peças de teatro, como as de autoria de Gil Vicente (1465-1536).Foram os portugueses que trouxeram o cordel para o Brasil desde o início da colonização. Na segunda metade do século XIX começaram as impressões de folhetos brasileiros, com características próprias daqui. Os temas incluem desde fatos do cotidiano, episódios históricos, lendas , temas religiosos, entre muitos outros.

Como surgiu a Literatura de Cordel

A literatura de cordel é um tipo de poesia popular, originalmente oral, e depois impressa em folhetos rústicos ou outra qualidade de papel, expostos para venda pendurados em cordas ou cordéis, o que deu origem ao nome que vem lá de Portugal, que tinha a tradição de pendurar folhetos em barbantes. No Nordeste do Brasil, herdamos o nome (embora o povo chame esta manifestação de folheto), mas a tradição do barbante não perpetuou. Ou seja, o folheto brasileiro poderia ou não estar exposto em barbantes. São escritos em forma rimada e alguns poemas são ilustrados com xilogravuras, o mesmo estilo de gravura usado nas capas. As estrofes mais comuns são as de dez, oito ou seis versos. Os autores, ou cordelistas, recitam esses versos de forma melodiosa e cadenciada, acompanhados de viola, como também fazem leituras ou declamações muito empolgadas e animadas para conquistar os possíveis compradores.